quarta-feira, junho 30, 2004

Beleza!



AS IMAGENS DA VITORIA



O homem tem uma pancada na bola

Isto é muito simples e não constitui propriamente uma novidade, mas o pessoal da Casa Branca anda aflito com o comportamento desiquilibrado do presidente. O que para alguns era apenas um boato ou uma boca da esquerda, agora está em vias de ser confirmado: o homem tem uma pancada na bola! [RF]

From Capitol Hill Blue

Bush Leagues

Bush's Erratic Behavior Worries White House Aides

By DOUG THOMPSON & TERESA HAMPTON

President George W. Bush’s increasingly erratic behavior and wide mood swings has the halls of the West Wing buzzing lately as aides privately express growing concern over their leader’s state of mind.

In meetings with top aides and administration officials, the President goes from quoting the Bible in one breath to obscene tantrums against the media, Democrats and others that he classifies as “enemies of the state.”

Worried White House aides paint a portrait of a man on the edge, increasingly wary of those who disagree with him and paranoid of a public that no longer trusts his policies in Iraq or at home.

“It reminds me of the Nixon days,” says a longtime GOP political consultant with contacts in the White House. “Everybody is an enemy; everybody is out to get him. That’s the mood over there.”



In interviews with a number of White House staffers who were willing to talk off the record, a picture of an administration under siege has emerged, led by a man who declares his decisions to be “God’s will” and then tells aides to “fuck over” anyone they consider to be an opponent of the administration.

“We’re at war, there’s no doubt about it. What I don’t know anymore is just who the enemy might be,” says one troubled White House aide. “We seem to spend more time trying to destroy John Kerry than al Qaeda and our enemies list just keeps growing and growing.”

Aides say the President gets “hung up on minor details,” micromanaging to the extreme while ignoring the bigger picture. He will spend hours personally reviewing and approving every attack ad against his Democratic opponent and then kiss off a meeting on economic issues.

“This is what is killing us on Iraq,” one aide says. “We lost focus. The President got hung up on the weapons of mass destruction and an unproven link to al Qaeda. We could have found other justifiable reasons for the war but the President insisted the focus stay on those two, tenuous items.”

Aides who raise questions quickly find themselves shut out of access to the President or other top advisors. Among top officials, Bush’s inner circle is shrinking. Secretary of State Colin Powell has fallen out of favor because of his growing doubts about the administration’s war against Iraq.

The President's abrupt dismissal of CIA Directory George Tenet Wednesday night is, aides say, an example of how he works.



"Tenet wanted to quit last year but the President got his back up and wouldn't hear of it," says an aide. "That would have been the opportune time to make a change, not in the middle of an election campaign but when the director challenged the President during the meeting Wednesday, the President cut him off by saying 'that's it George. I cannot abide disloyalty. I want your resignation and I want it now."

Tenet was allowed to resign "voluntarily" and Bush informed his shocked staff of the decision Thursday morning. One aide says the President actually described the decision as "God's will."

God may also be the reason Attorney General John Ashcroft, the administration’s lightning rod because of his questionable actions that critics argue threatens freedoms granted by the Constitution, remains part of the power elite. West Wing staffers call Bush and Ashcroft “the Blues Brothers” because “they’re on a mission from God.”

“The Attorney General is tight with the President because of religion,” says one aide. “They both believe any action is justifiable in the name of God.”

But the President who says he rules at the behest of God can also tongue-lash those he perceives as disloyal, calling them “fucking assholes” in front of other staff, berating one cabinet official in front of others and labeling anyone who disagrees with him “unpatriotic” or “anti-American.”

“The mood here is that we’re under siege, there’s no doubt about it,” says one troubled aide who admits he is looking for work elsewhere. “In this administration, you don’t have to wear a turban or speak Farsi to be an enemy of the United States. All you have to do is disagree with the President.”

The White House did not respond to requests for comment on the record.

© Copyright 2004 Capitol Hill Blue

terça-feira, junho 29, 2004

Carta Aberta ao Presidente da República

Por DIOGO FREITAS DO AMARAL
Terça-feira, 29 de Junho de 2004

Ainda algo atordoado com o terramoto político que caiu sobre Portugal, não quero deixar de lhe pedir, respeitosamente, que, antes de tomar a sua decisão definitiva, pondere os aspectos que a seguir indico:

a) Embora, no plano jurídico-formal, as eleições legislativas tenham apenas por objecto a designação de 230 deputados, a verdade é que uma análise substancial de ciência política mostra claramente que elas tem hoje dois outros grandes objectivos - revelar o peso proporcional dos vários partidos, e escolher um primeiro-ministro. Foi o que se passou com Sá Carneiro em 1979 e 1980, com Mário Soares em 1983, com Cavaco Silva em 1985, 1987 e 1991, com António Guterres em 1995 e 1999, e com Durão Barroso em 2002.

b) Sendo as coisas assim, como são, temos de concluir que as chamadas eleições "legislativas" se transformaram numa escolha popular do primeiro-ministro. É por isso que Maurice Duverger chama democracias "directas" àquelas onde isso acontece, e "indirectas" àquelas onde o primeiro-ministro pode ser escolhido - sem eleições - por novos arranjos parlamentares ou por meras decisões das cúpulas partidárias. Não tenho dúvidas de que Portugal pertence, há pelo menos 25 anos, ao primeiro grupo; e seria muito mau, por várias razões, que deixasse de pertencer.

Prof. Freitas do Amaral

c) Agora que o primeiro-ministro decidiu voluntariamente apresentar a sua demissão (por motivos que não pretendo discutir aqui), penso que V. Exa. deveria contribuir para manter Portugal como "democracia directa", no sentido especial que a esta expressão dá Duverger. Durão Barroso foi primeiro-ministro em 2002 porque ganhou umas eleições; dado que sai do Governo, e que este cai, o próximo primeiro-ministro deve igualmente ser escolhido através de eleições. Era esta a proposta, lúcida e sábia, de Pierre Mendès-France na sua famosa obra "La Republique Moderne" - onde se defendia, com excelentes argumentos, que a escolha do primeiro-ministro deve pertencer sempre ao eleitorado, e não às "combinações" parlamentares ou aos "directórios" partidários.

d) Acresce que o país está em crise política, económica e social. O próximo Governo precisa de plena legitimidade política. Se Durão Barroso foi escolhido pelo voto de sete milhões de portugueses, deveremos achar bem que o seu sucessor - com todas as dificuldades que vai enfrentar - seja escolhido por 70 dirigentes partidários?

e) Há na nossa Democracia dois precedentes no sentido de não aceitar governos e primeiros-ministros que não tenham saído directamente de eleições: a recusa, pelo Presidente Eanes, do projectado governo de Victor Crespo (AD), em 1983; e a recusa, pelo Presidente Soares, do esboçado governo do PS-PRD, em 1987. É essa a boa prática constitucional portuguesa. E repare-se: no primeiro caso era até a mesma maioria parlamentar que propunha um novo primeiro-ministro dela emanado; só que ela não tinha ido a votos.

f) Dir-me-ão que, em sentido contrário, pode invocar-se o precedente da escolha de Francisco Pinto Balsemão, em 1981, por morte de Sá Carneiro. O caso não tem, contudo, analogia com a situação presente: primeiro, porque o País estava em estado de choque com a morte violenta de Sá Carneiro e Amaro da Costa, o que não era uma atmosfera propícia a eleições; e, depois, porque tinha acabado de haver eleições legislativas dois meses antes, e não faria sentido convocar novas eleições dentro de um intervalo tão curto. Diferentemente, agora, não houve qualquer morte violenta (felizmente); e as últimas eleições já foram há mais de dois anos.

Sampaio

g) É certo, por outro lado, que o País ganha em beneficiar com a estabilidade política e governativa. Mas quem quebrou a estabilidade, neste caso, foi o primeiro-ministro cessante, não foi o Presidente da República, nem o Parlamento. E alguém pode garantir-nos que um novo primeiro-ministro, escolhido sem eleições terá legitimidade política e autoridade institucional suficientes para assegurar estabilidade ao país?

h) Por todas estas razões, permito-me solicitar-lhe Sr. Presidente que dissolva a Assembleia da República e convoque eleições gerais para o Outono; para não converter a nossa democracia em "partidocracia". E que o faça antes de o PSD lhe propor qualquer nome, em concreto para o cargo de primeiro-ministro, de modo a não transformar uma questão de princípio numa questão pessoal.


COMENTÁRIO

Um presente envenenado, por Mário Soares

segunda-feira, junho 28, 2004

Para que aprendam... todos.

Michael Moore takes box office record

Highest Grossing Documentary of All Time!

Controversial film-maker Michael Moore's latest attack on the Bush administration, Fahrenheit 9/11, has become the biggest grossing documentary of all time.

The film took £11.9 million at the box office this weekend, snatching the record from Bowling for Columbine, Mr Moore's oscar-winning film about high school shootings.

The movie attacks President Bush's decision to go to war with Iraq following the September 11 terrorist attacks on New York and Washington.

Since winning the Palme d'Or at the Cannes Film Festival earlier this year, Fahrenheit 9/11 has hardly been out of the public eye, with press interest boosted when Disney pulled out of distributing the film amid accusations of censorship, strongly denied by the film company.



But with a new deal in place courtesy of the film's original funders Bob and Harvey Weinstein, Americans were queueing round the block to watch the film.

In New York, long queues snaked outside cinemas and some reported house records. Screenings of the film were sold out across the country - even in states which generally support President Bush's Republican party.

Mr Moore credited his political opponents with helping to boost ticket sales by creating so much publicity with their vocal protests. "They're all getting a Christmas card from me this year," he joked.

Moore hopes that the film will convince voters to reject Mr Bush at the presidential election in November. I can't tell you how many times in the last week I've watched commentators say, 'but people who like Bush are going to stay home', Moore told the New York Times.

"They broke it down that way. It was far too simplistic," he said. "Republican states are embracing the movie, and it's sold out in Republican strongholds all over the country." He called the record opening "mind-boggling".

Fahrenheit 9/11 cost just £3.3 million to produce and less than £5.5 million was spent on prints and advertising. It is thought that the film could take in between £30 million and £55 million.
(C) The Daily Telegraph 2004

Also: Michael Moore.com/ Filmografia.

domingo, junho 27, 2004

Porque me sale de los cojones!

sábado, junho 26, 2004

Antecipadas Já!



CARO DR. JORGE SAMPAIO, Presidente de Republica:

A si, elegi-o para Presidente da República (juntamente com outros milhões de portugueses). A Pedro Santana Lopes, ninguém o elegeu para primeiro-ministro (só para Presidente da Câmara de Lisboa, para mal dos nossos pecados).
Creio que não é difícil concluir o raciocínio, pois não? Faça qualquer coisa para salvar a dignidade da democracia em Portugal. Marque eleições antecipadas. Já! [RF]

TODOS A BELÉM, NO DOMINGO (ÀS 19 HORAS), CONTRA SANTANA LOPES PRIMEIRO-MINISTRO! ABAIXO UM GOVERNO DA TRETA!

sexta-feira, junho 25, 2004

Hoje vamonos dedicar a coisas boas...

... como esta!

quinta-feira, junho 24, 2004

E cumpriram!

Olha que bonito!

Tribunal acusa dirigente do MPLA de mandar queimar "feiticeiros"

O Tribunal Supremo de Angola notificou Jorge Biwango, antigo governador da província do Cuando Cubango, acusando-o da autoria moral do homicídio de oito alegados feiticeiros, ocorrida em Agosto de 2002.

A revelação foi ontem feita pelo juiz conselheiro Gabriel Lundungo, segundo quem Jorge Biwango, que é membro do Comité Central do MPLA, tem agora cinco dias para reagir à acusação, requerendo, se o desejar, a abertura da instrução.



«Se o acusado não reagir, o tribunal avançará com o processo, definindo a sua condição carcerária. E, no caso de ser ordenada a prisão do arguido, terá que ser pedido ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que lhe retire a imunidade», adiantou o mesmo magistrado.

Em declarações prestadas à Lusa, Gabriel Lundungo admitiu igualmente que o julgamento deste processo possa iniciar-se já em Setembro, salientando tratar-se do primeiro caso do género que envolve uma alta entidade administrativa desde a independência do país, em Novembro de 1975.

O que só por si parece justificar a atenção que este processo está a atrair em Angola, onde as acusações que envolvem membros da nomenclatura dirigente são tratados ao nível de rumor, nunca tendo dado origem a qualquer processo, quanto mais a uma acusação.

«BINGO BINGO». O caso que está na origem deste processo tem origem no dia 22 de Agosto de 2002, quando oito camponeses foram fuzilados e atirados ao rio Cuíto, nas imediações da povoação de Celua, na província do Cuando Cubango, no leste de Angola.

Os oito homens eram suspeitos da prática de feitiçaria, na sequência de rumores que corriam entre a população, segundo os quais pessoas já falecidas estariam a trabalhar nos seus campos de cultivo.

Preocupado com a situação, o rei Jeremias Chipango, conhecido por «Bingo Bingo», decidiu transmitir esses rumores ao então governador do Cuando Cubango, Jorge Biwango, que terá dado instruções para que fossem tomadas medidas para a sua resolução.

Nesse sentido, foi seleccionado um grupo de sobas - autoridades tradicionais angolanas - para integrar uma comissão que viria a identificar oito pessoas, que foram julgadas e condenadas pela prática de feitiçaria.

Posteriormente, Jorge Biwango terá recusado a deportação destas oitos pessoas, decidindo proceder de acordo com as regras locais, que propunham que elas fossem amarradas a árvores, queimadas e lançadas à água.

in Diario de Noticias

A Patria espera que cumpram o seu dever!



Diante dos británicos, esta noite, todos estaremos com a respiração aguentada. Apesar do Pedro Rangel dizer que a gente tem poucas posibilidades, vamos torçer para que o Scolari não tenha de ser enviado para Basorá como porteiro de boate.

Portem-se bem, meninos!

quarta-feira, junho 23, 2004

Para que vayan aprendiendo

Lista de técnicas de interrogatorio aprobadas para ser utilizadas en Guantánamo

WASHINGTON, Jun 22 (AFP) He aquí una lista de técnicas de interrogatorio aprobadas para ser utilizadas con prisioneros en la base estadounidense en Guantánamo, Cuba, a fines de 2002, según un memorándum difundido este martes por la Casa Blanca:

- Gritar pero no directamente al oído.
- Engaño a través del uso de un detenido que coopere.
- Aislamiento o segregación.
- Interrogatorio del detenido en un ambiente distinto.
- Privación de luz.
- Inducción de estrés, tal como utilizar una mujer para interrogar.
- Interrogatorios largos, de hasta 20 horas.
- Remover todos los objetos de confort, incluyendo material religioso.
- Ofrecer raciones militares, en lugar de comidas calientes.
- Aseo forzado, como afeitarse la barba.
- Utilización de documentos o información falsa.



He aquí otras técnicas aprobadas por el secretario de Defensa, Donald Rumsfeld, en diciembre de 2002, pero no incluídas entre las que fueron utilizadas:

- Forzar a los detenidos a permanecer en posiciones estresantes hasta cuatro horas.
- Aislamiento de hasta 30 días.
- Privación de luz y sonido.
- Encapuchamiento durante transporte e interrogatorio.
- Forzar a los detenidos a permanecer desnudos.
- Asustar a los detenidos con perros.
- Utilización de contacto físico moderado, que no cause heridas.

A mediados de enero de 2003, Rumsfeld rescindió la aprobación de esas técnicas, luego de las quejas de algunos oficiales militares, y ordenó una revisión de las estrategias para interrogatorios por parte de un grupo de trabajo del Pentágono que exploró las posibilidades.

Las técnicas de interrogatorio finales aprobadas por Rumsfeld en abril de 2003, sin embargo, no incluían ninguna de las más duras aprobadas inicialmente, con la excepción del aislamiento.



Según un oficial que pidió no ser identificado, Rumsfeld también exigió información previa para utilizar otras cuatro técnicas: el uso de incentivos o el retiro de tales incentivos; reducción de orgullo y ego; estrategia del "policía bueno/policía malo"; y segregación de los otros detenidos.
ger/ceh/gs/dkk/gm
AFP

É por estas e por outras que eu gosto dele!

"Fiz porque eu podia"



É assim que o ex-presidente dos EUA Bill Clinton explicou a relação que teve com Monica Lewinsky.

Cisneros no Brasil

"O céu é o limite"



O empresário Gustavo Cisneros foi ao Brasil, lança livro e anuncia investimentos de US$ 200 milhões. Aqui.

terça-feira, junho 22, 2004

«O fado»

Alfonso Ussía



«O fado é o fado. Nao se define. Sente-sé» Así definía el junco enlutado, Amalia Rodrígues, al fado, la expresión popular cantada de Portugal. Los fados, en general, son bellísimos. Melancólicos, nostálgicos, estremecedores. Cuando el portugués busca la alegría, canta otras cosas. Y hay portugueses que son como los fados, solemnes y añorantes. Se decía que el presidente Antonio Ramalho Eanes era más triste que un pinar cuando anochece. Una noche, en un local del barrio de Alfama, Don Juan echó una cabezadita mientras oíamos fados un grupo de amigos, entre los que no estaba Anson. A Don Juan le gustaba «El sitio de Zaragoza», pero nadie se lo interpretaba en Portugal. Para mí, que el fado, cuyo origen se disputan Lisboa y Coimbra, tiene mucho del alma de Portugal. Armonía, cadencia, gusto, y tristeza bien educada, que es la mejor de las tristezas. Y «saudade», claro, eso que en España se traduce por nostalgia cuando en realidad es algo más que la nostalgia en sí. La «saudade» es la hermana mayor de nuestra morriña gallega. Pero no es exportable. Un japonés puede interpretar con donaire una seguidilla o un fandango. Para cantar un fado, hay que ser portugués. Sólo en situaciones extremas, la expresión del fado pueden manifestarla los españoles. Por ejemplo, el pasado domingo, cuando la selección de Portugal eliminó a nuestros millonarios petardos de la Eurocopa. Los portugueses bailaban por sevillanas y los españoles interpretaron un silencioso fado de decepción y angustia en los graderíos del estadio lisboeta. Creo que es Manuel Do Carmo(*) el que canta un precioso fado que se titula «Fado da despedida». En su letra hay tristeza y esperanza. «Porque muera una anduriña, no acaba la primavera», dice entre otras cosas. Algo parecido habría que explicarles a esas decenas de miles de aficionados españoles que viajaron a Portugal a sufrir y terminar con expresión de fado. «Porque eliminen a España, no acaba la primavera». Aprovechen y conozcan mejor Portugal, esa gran nación a la que tantas veces hemos ofrecido la espalda. Los portugueses tienen un sentido de la unión y el patriotismo que ya quisiéramos muchos que enraizara por estos pagos. Y son tranquilos, corteses, cultos y profundamente educados. Aprovechen nuestros desencuadernados hinchas y visiten Sintra, Estoril, y Cascaes. Una buena parte de la reciente Historia de España vuela por ahí. Siéntense en la plaza que se abre a la agonía del Tajo y el Atlántico inmenso, la Plaza del Comercio, y disfruten de la belleza del sitio, plaza principal de Lisboa, Capital natural de una nación conjunta que no supimos mantener. Desplácense al interior de Portugal, suban hacia Oporto, o desciendan hasta los Algarves. Los más religiosos visiten Fátima, y no reprendan a la Virgen por la derrota de España. España ha perdido porque no podía hacer otra cosa. Y cuando vuelvan, tráiganse algo de esa melancolía señera del fado, de esa seriedad de nación unida, de ese patriotismo envidiable.

(*) Carlos do Carmo (nota del editor)

Chris Patten para presidente da Comissão Europeia



Tudo parece indicar que Chris Patten será o próximo presidente da Comissão Europeia. É uma boa opção. Entre outras razões porque é um conservador británico moderado com um bom conhecimento da Europa e da América Latina. Conheci-o há uns anos em Miami, acabado de ser nomeado comissário europeo e acabado o seu mandato de governador de Hong Kong. Recordo que tivemos uma longa conversa sobre Cuba, e as suas opiniões no eram nada animadoras. Preocupava-o a falta de profissionalismo dos novos dirigentes políticos cubanos, em particular do ministro do Exterior, Pérez Roque. Este promenor é importante porque existe a percepção de que a Europa poderia mudar a política em relação à ilha desenhada pelo ex primeiro ministro espanhol, Aznar. Pelo menos essa é a esperança dos cubanos. Más é difícil, Patten nesse sentido não pareçe ter muitas diferenças. Veremos. [RF]

Um artigo do semanário La Croix

Chico Buarque, 6 décadas



Abriu a homenagem do Gambá que se foda! ao genial capitão da MPB.

segunda-feira, junho 21, 2004

La Habana. Cuba. Hoy.

Los 10 pecados capitales



Si ellos lo dicen...

domingo, junho 20, 2004

quinta-feira, junho 17, 2004

Another must see.

quarta-feira, junho 16, 2004

La mejor inversión que Estados Unidos nunca hizo

Hace unos seis años escribí un amplio reportaje en la revista portuguesa Grande Reportagem sobre la correspondencia de Fidel Castro en sus años mozos. Una de las cartas que mencionaba era la enviada a Franklin D. Roosevelt, donde entre otras cosas el joven Fidel pedía al presidente que le mandara un billete de 10 dólares porque nunca había visto ninguno.

A lo mejor ahí nació el odio. Estados Unidos, posiblemente, perdió la oportunidad de hacer su mejor inversión.

Estos días, los Archivos Nacionales en Washington ha desplegado la carta en una exposición, y la BBC escribió esto:





"Si le parece bien, envíeme un billete verde estadounidense de US$10 en la carta porque nunca vi un billete verde estadounidense de US$10 y me gustaría tener uno".

La frase repetitiva, escrita en un inglés elemental, pertenece una carta escrita por Fidel Castro, cuando tenía 12 años, al entonces presidente de Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt.

En la próxima frase, el entonces futuro líder cubano especifica los datos de su escuela, "Colegio de Dolores, Santiago de Cuba", para poder, eventualmente, recibir el dinero. La misiva que Castro envió a Roosevelt en 1940 forma parte de una muestra que el Archivo Nacional de Estados Unidos exhibirá a partir de noviembre, integrada por varias cartas dirigidas personalmente a presidentes de ese país.

Castro no sólo hizo demandas a Roosevelt, sino que también ofreció su ayuda al sector industrial del país.

"Si quieren hacer barcos, yo puedo mostrarles la mayor mina de hierro en el país. Está en Mayarí, Oriente, Cuba", ofreció quien más tarde llegaría a ser presidente de Cuba. La nota, que lleva la firma de Fidel Castro, dice en su encabezado: "Mi buen amigo Roosvelt [sic]".

"No sé mucho inglés. Pero sé lo suficiente como para escribirle. Me gusta escuchar la radio y estoy muy contento porque escuché que usted será presidente otra vez", escribió Castro, antes de pasar a su requerimiento monetario.

El joven Fidel recibió una carta de agradecimiento, firmada por un burócrata del Departamento de Estado, la cual durante semanas estuvo expuesta en un mural de la escuela de Santiago de Cuba donde estudiaba.

Pero en el sobre no vino el billete de 10 dólares tan añorado.
Y ya se sabe que pasó después.

terça-feira, junho 15, 2004

A Must see


segunda-feira, junho 14, 2004

NEM PRECISA LEVANTAR...

Em Africa é sexta-feira 13 todo o dia

sexta-feira, junho 11, 2004

'The Leopard' en DVD: el 'risorgimento' de Visconti

A partir de hoy Charles Cotayo pasa a publicar en esta páginas sus atinados comentarios sobre las novedades en el mundo del DVD en Estados Unidos.

El universo conspiró a favor del cineasta italiano Luchino Visconti durante la creación de su obra maestra The Leopard, a principios de la década de 1960.

La película está basada en la monumental novela de Guiseppe Tomasi di Lampedusa sobre el príncipe Don Fabrizio de Salina durante el llamado risorgimento en Italia a mediados del siglo XIX, cuando la aristocracia perdió gran parte de su poder y la clase media, bajo el liderazgo de Garibaldi, formó un país más unificado y democrático.



La escena en la terraza de un palacio neoclásico en Sicilia, cuando dos mujeres en suntuosos vestidos caminan hacia el balcón para decirle adiós al primo que se va a la guerra es de una majestuosidad operática. El azul pálido del cielo, el viento soplando los parasoles, el ligero movimiento de la cámara acompañado con la música de Nino Rota, en fin, todos los elementos que Visconti incorporó tan meticulosamente en este breve segmento, son muestra de la elegancia que encarna The Leopard. Por algo la costosa cinta dejó a la empresa productora prácticamente en bancarrota.

La versión norteamericana original, distribuida por 20th Century Fox, fue cortada 26 minutos y, por lo tanto, tronchó el efecto total de la obsesiva visión de Visconti. La versión italiana de 187 minutos no ha estado nunca disponible en Estados Unidos. Pero ahora todo esto se puede perdonar gracias a la versión que The Criterion Collection estrenó en DVD esta semana en un lujoso juego de tres discos.

El primero contiene la versión en italiano restaurada a la perfección en alta definición, con un comentario del historiador de cine Peter Cowie. El segundo contiene una serie de documentales sobre la realización de la película, una entrevista con su productor, Goffredo Lombardo, más otros componentes suplementarios que colocan a El gatopardo (The Leopard), la novela y el filme, en su perspectiva histórica.

El tercer disco es de la versión norteamericana, que no posee la asombrosa nitidez de la original, pero sí contiene la actuación en inglés de Burt Lancaster en el papel del imperioso ''leopardo'' del título.

En la versión italiana, el astro hollywoodense es doblado. Irónicamente la actuación de Lancaster es ''superior'' en la lengua de Lampedusa.

Si la película fue una especie de dinosaurio marmóreo en su época, por su grandeza epopéyica, la historia es esencialmente sencilla, pero universal en toda su complejidad: la difícil resignación de una familia a los inevitables cambios de la vida política, social, personal, y emocional.

El elenco incluye a la hermosa pareja de Alain Delon y Claudia Cardinale en la gloria de su belleza y juventud. La elegante fotografía de Guiseppe Rotunno es un banquete para los ojos. Y el vestuario de Piero Tosi, nominado a un Oscar por su impresionante recreación de la época, es un homenaje a las obras de los maestros del arte impresionista del siglo XIX.

Pero The Leopard es el acontecimiento trascendental de un visionario: Visconti, que quizás guarda similitud con su propia vida y su propia ascendencia aristocrática que se remonta a ancestros tan antiguos como la monarquía de Carlomagno.

Visconti nació el 2 de noviembre de 1906 en Milán y murió en Roma el 17 de marzo de 1976. Su filmografía incluye clásicos neorrealistas como Ossessione (1943), La Terra Trema (1948), y Rocco and His Brothers (1960).

Una obra maestra previa, Senso (1954), también toca el tema del risorgimento. Luego filmó las menos impresionantes, pero igualmente ambiciosas The Damned (1969) y Death in Venice (1971), ambas disponibles en excelentes versiones en DVD por Warner Home Entertainment.

Pero su más lograda obra por su belleza es El gatopardo, premio Palma de Oro en el Festival de Cannes en 1963.

The Leopard en DVD es el hito artístico-digital del 2004 que ningún amante del séptimo arte debe perderse.

CHARLES COTAYO / El Nuevo Herald

quinta-feira, junho 10, 2004

Hoje é o 10 de Junho



O Dia de Camões e das Comunidades.
Tá a chover!

quarta-feira, junho 09, 2004

SACANAGEM

terça-feira, junho 08, 2004

The last moments of Ronald Reagan

Ex-president, wife shared poignant goodbye, daughter writes

(CNN) -- In intimate contrast to the public remembrances of her father's life, Patti Davis writes in the June 21 issue of People magazine that the moment of Ronald Reagan's death was a quiet and touching lesson in the endurance of love.

"At the last moment, when his breathing told us this was it, he opened his eyes and looked straight at my mother," the 51-year-old daughter of the late president wrote. "Eyes that hadn't opened for days did, and they weren't chalky or vague.


Patti Davis and Nancy Reagan

"They were clear and blue and full of love. If a death can be lovely, his was."

Reagan's wife, Nancy -- married to the actor, governor, president and then gentleman rancher for 52 years -- "managed to say to him" that one look was "the greatest gift you could have given me," Davis wrote.

'It will be okay'

Earlier, during the painful waiting, Davis recalled holding her sobbing mother close.

"My mother is tiny, her weight against me light," she wrote. " ... But her grief is huge and so heavy it pulls on the joints of my body. It will be okay, I tell her, but I have no idea if it will be."

Acknowledging that the death of a former president of Reagan's stature would be "a big unwieldy one -- a world event," Davis wrote of preparing to "grab onto the massive grief around us and go home at night to the shape of the grief inside us."

But in the end, she wrote, her father's death taught her "that there is nothing stronger than love between two people, two souls."

"Love opens eyes one last time, reaches past illness and the dwindling flame of life," she wrote. "It reaches past death and cradles hearts while they weep. It was the last thing he could do in this world to show my mother how entwined their souls are -- and it was everything."

segunda-feira, junho 07, 2004

DE PEQUENINO É QUE SE TORÇE O PEPINO


Ou a introdução a uma nova página na internet


domingo, junho 06, 2004

EL DIA-D FUE HACE 60 AÑOS

Y Robert Cappa fue quien mejor lo fotografió.





sábado, junho 05, 2004

OBITUARIO

Se murió Ronald Reagan.
Fue vendedor de cigarrillos.

sexta-feira, junho 04, 2004

PORTUGAL NO SEU MELHOR

CASTELO BRANCO EXPULSO DE AVIÃO

José Castelo Branco voltou a ser protagonista de mais um escândalo no Aeroporto de Lisboa. Ontem, após uma discussão com o comandante de um voo da TAP rumo a Nova Iorque, nos Estados Unidos, o ‘socialite’ foi expulso do avião.

Tudo começou quando Castelo Branco entrou na aeronave e instalou-se, acompanhado pela mulher, Betty Grafstein, e pela secretária, nos lugares reservados aos passageiros com bilhetes de executiva. No entanto, só o ‘socialite’ viajava com passagem que lhe dava acesso a esses lugares já que as duas senhoras tinham bilhetes de classe económica. Quando a tripulação solicitou que as passageiras tomassem os seus lugares, Castelo Branco insurgiu-se e disse que a mulher tinha ‘upgrade’ autorizado para viajar em executiva, só que veio a verificar--se que tal não correspondia à verdade.



O ‘marchand’ exigiu então a presença do comandante, que, depois de uma conversa azeda entre ambos, puxou dos galões e expulsou o ‘socialite’ do avião. O episódio atrasou substancialmente o voo, até porque a bagagem dos três passageiros teve que ser retirada do porão da aeronave. Castelo Branco considerou esta decisão ultrajante e protestou fazendo ecoar a sua voz pelo Aeroporto de Lisboa, quando, acompanhado por funcionários da TAP e pela Polícia, se dirigia até à saída.

CURTO E GROSSO

O CM entrou em contacto com o ‘marchand’ para que o próprio contasse a sua versão, mas Castelo Branco foi curto e grosso: “Não tenho nada a falar consigo. Informe-se”. Depois, fazendo jus à sua esmerada educação, desligou o telefone, sem sequer pedir licença.



Esta nova ‘aventura’ de José Castelo Branco no Aeroporto de Lisboa – recorde-se que, em Novembro de 2003, o ‘marchand’ foi detido por alegado contrabando de jóias e esteve preso uma noite no Estabelecimento Prisional junto à Polícia Judiciária de Lisboa – começou quarta-feira à noite, quando Castelo Branco se atrasou, por estar a declarar as jóias na alfândega, e perdeu o voo para os EUA. A TAP trocou os bilhetes para o dia seguinte e Castelo Branco compareceu a horas, mas as suas acompanhantes sentaram-se no lugar errado.

O CM contactou o gabinete de relações públicas da TAP, que não se pronunciou pois aguarda o relatório do comandante da aeronave.

Fernanda Bueno / Ricardo Marques
(c) Correio da Manha 2004

terça-feira, junho 01, 2004

PINOCHET SE VA PA'L CARAJO



La justicia tarda y llega siempre.
A Pinochet lo han declarado capacitado para enfrentar un tribunal.
Ojalá la justicia sea dura.
Ojalá haya justicia.
Y si no tiene plata para un abogado, me avisan.
Que yo lo pago.
Mejor, conozco uno que lo defiende gratuitamente.
Para darle la oportunidad que el negó a los demás.
Un juicio justo.